Esbanjando energia aos 81 anos, Ney Matogrosso estende a turnê Bloco na Rua e confirma uma data no Recife. A apresentação será no dia 17 de agosto no Teatro Guararapes, às 20h30. Os ingressos já estão disponíveis a partir de 184 reais na Bilheteria do Teatro Guararapes e no site Sympla.
Sucesso absoluto de crítica e público, o espetáculo já lotou plateias nas principais casas de shows do Brasil, Portugal e Inglaterra. No repertório estão presentes canções que marcam os mais de 40 anos de carreira de Ney, além de interpretações de músicas de outros artistas como Rita Lee, Caetano Veloso e Sérgio Sampaio. O repertório foi selecionado enquanto Ney excursionava com a turnê anterior, “Atento aos Sinais”, e o seu critério não foi o ineditismo: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua Ney.
O set list é repleto de clássicos. “Eu quero é botar meu bloco na rua” (Sergio Sampaio), de onde saiu o título da turnê, “A Maçã” (Raul Seixas), “Álcool (Bolero Filosófico)”, da trilha original do filme “Tatuagem” (DJ Dolores) ,”O Beco”, gravada por Ney nos final dos anos 80 (Herbert Vianna/Bi Ribeiro) e “Mulher Barriguda”, do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973 (Solano Trindade/João Ricardo), são algumas das músicas escolhidas por Ney.
Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, lançado em 1975: “Postal do Amor”(Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e “Ponta do Lápis” (Clodô/Rodger Rogerio). Outros dois clássicos que Ney nunca havia cantado, “Como 2 e 2” (Caetano Veloso) e “Feira Moderna”( Beto Guedes/Lô Borges/Fernando Brant), também estão no roteiro.
A banda, que já acompanha o cantor há cinco anos, é formada por Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone).
O figurino, sempre aguardado com expectativa em se tratando de um show de Ney Matogrosso, foi criado sob medida pelo estilista Lino Villaventura. Luiz Stein assina o cenário, composto por projeções, e Juarez Farinon a luz do espetáculo, com supervisão de Ney.