A música tem o poder de atingir as massas como talvez nenhuma outra arte, e tem sido usada como importante instrumento para campanhas humanitárias, como foi o Live Aid (1985), que visava ajudar a África, e o Criança Esperança no Brasil.
O cantor Jeferson Cunha, revelação do pop e do sertanejo, quer também usar sua música como meio de conscientizar as pessoas sobre o mal de Alzheimer, que a cada ano tem 55 mil novos casos, e atinge mais de 650 mil pessoas só no Brasil: “tenho experiência com a minha minha mãe, que sofre de Alzheimer, e nunca mais foi a mesma depois da morte da minha avó. A cada dia que passa eu vejo a mente dela regredindo, é tão difícil aceitar. Quero usar a minha arte para conscientizar as pessoas sobre o mal de Alzheimer”, comenta.
Jeferson também afirma que o seu trabalho como cantor é um modo de oferecer tratamento e melhores condições de vida para sua mãe: “tudo que eu faço é por ela. Quero dar a ela melhores condições de tratamento médico e de vida, e tirar dela a preocupação com as contas a pagar e até mesmo comigo. Meu trabalho como cantor é dedicado a minha mãe, e espero um dia ter mais condições de honrá-la pela mãe e pessoa incrível que ela é”.
O cantor está em estúdio gravando uma canção que retrata a realidade de quem tem Alzheimer. Com lançamento previsto para meio do ano, Jeferson visa falar ao grande público de forma artística sobre a realidade de quem sofre com esse mal: “Já estamos trabalhando em estúdio para lançar a música e o videoclipe na metade do ano. A canção se chama ‘Tempo Certo’. O clipe terá uma história de um casal, que a mulher tem Alzheimer, e será dedicado a todos aqueles que, assim como minha mãe, vivem essa difícil realidade”.